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29/06/12

rasgo a tua suavidade


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5 minutos de intrevalo

fotografia: autor desconhecido

passei por este lado mais saudoso do meu tempo, onde preenches muito deste quarto escondido dentro de mim.

escondido de ti e de todos, onde as chaves nem eu por vezes encontro…

...mentirinha…

sei sempre onde está a chave, e qual entre tantas é a do teu quarto…

...simplesmente maravilhosa esta saudade feliz e realidade presente…

ena, que fusão incrível esta.

ter saudade e ao mesmo tempo saber que mais logo a recordação tornasse realidade nos teus braços, onde em noites de cumplicidade e amor criamos histórias, algumas das quais talvez um dia por aqui cheguem sem que ninguém saiba, se é a minha realidade, o meu sonho, ou alguma história que escutei quando no café aqui mesmo ao lado, duas irmãs segredavam a intensidade da noite anterior, e de tão intensa que foi, era difícil esconder a excitação ou “silenciar” a voz…

bem, mas esse é um outro quarto vazio de mim, mas tão cheio de histórias de tantos, umas partilhadas, outras contadas, outras escutada, outras…”roubadas” entre segredos revelados…

mas voltando a esta realidade, ao teu quarto que também é meu, ausente por vezes, como nós, quando o dia e as horas de trabalho reclamam a nossa presença e deixam que o vazio do silencio se instale.

entre um café e o espaço para espreitar as noticias escritas, fugi até ti, onde encontrei o teu abraço e a tua boca, sedenta de um beijo suave, porque só podia ficar pelo suave, tanto como a minha…

não li noticia nenhuma, mas encontrei uma que gosto de recordar.

quando o nosso primeiro beijo aconteceu, e como a minha vida nunca mais foi igual.

fico por aqui… tem de ser… o trabalho chama, mas mais logo prometo, que continuo, muito para lá da recordação…

logo, e depois de simplesmente beijar-te, bem podemos recordar…

… tenho de ir, o tempo de “intervalo” terminou…

mas, ainda tenho tempo de fixar o teu sorriso e olhar enquanto o elevador não me devolve aos telefonemas, aos colegas, ao mundo dos negócios...

desalento

fotografia: autor desconhecido

podia ser um qualquer outro pedaço de quarto vazio, como tantos outros, em outros tantos lugares e tempos.

mas este surgiu hoje e não hesitei em preenche-lo e deixar-me preencher pelo convite inesperado para por aqui e por algum tempo ficar….

foi um convite em jeito de desafio, um desafio onde as emoções trespassa qualquer razão e onde nem sequer o coração pode ditar seja o que for…

mesmo assim, não hesitei, mesmo sabendo que as lágrimas podiam percorrer as formas do meu rosto, repousar na minha roupa tatuando com a intensidade de cada segundo, e serem evaporadas no tempo como se nunca tivesse caído...

quase como um segredo, onde só eu saberia que elas existiram…

quase como um segredo, que só eu posso despertar e sentir…

mas no escuro e perante a tua voz silenciosa e melodiosa, onde ainda hoje o teu rosto permanece um mistério, construi uma imagem a partir da tua voz e do teu cheiro a mundo…

foi nos olhos que não vi, nos teus olhos que acreditei.

deixei-me viajar num jovem rio formado por quedas de água salgada e rápidos imensos, que não era afinal, formado por outras águas que não pelas lágrimas que deixei cair e, que exigiste para que pudesse estar contigo neste pedaço de quarto vazio.

conseguiste ser o meu desalento, quando era e desejava seres a minha esperança…

foste o meu desalento, a minha tristeza, a minha desilusão…
foste quase a minha conformidade, a minha desistência…

…nada te pedi!
…nada te exigi!
…nada, simplesmente nada!

foi tua iniciativa bateres na minha porta.

na porta da minha pequena casa branca, onde e sem esforço era possível ver o mundo mais intimo, onde descansava sempre o meu corpo depois de cada dia.

foi tua iniciativa bateres na minha porta.

naquela porta vermelha, que era senão o início da intimidade que quase ninguém tinha e tem permissão para "ver".

foi tua iniciativa bateres na minha porta.

estava eu deitado no meu sofá, quando chegaste, estava eu deitado em cor de fogo, quando falaste, fiquei sentado no encarnado, depois de saíres.

foi tua iniciativa bateres na minha porta.

muito depois de teres fechado a tua, muito para lá de ter sido com simpatia, educação, ou outra que desejes, mas e mesmo não admitindo, com desprezo, que nos meus olhos repugnaste a minha presença.

estava eu longe de voltar a ter-te por perto, longe de sequer poder sonhar, quando e do nada decidiste reentrar na minha vida.

decorreu algum tempo, não muito, mas algum, o suficiente para sentir que mais nada e depois de tudo, havia para conversar, sentir ou viver....

da mesma forma que algum tempo antes desprezaste a pessoa, o homem, o ser humano…rasgaste um tímido sorriso e sem saberes bem o que dizeres, deixaste que eu te convida-se para um café..., que aceitaste sem saberes com eu, o que esperar...

o que não sabia era para quem seria nocivo o sabor do café?

se para ambos, se para mim, se para ti, ou ainda se o sabor do café se diluiria na ausência de paladar que a água têm…

bateste, entraste, ou melhor, reentraste, e eu de coração, aceitei!

sem perguntas ou duvidas, ou melhor, um uma pergunta e uma duvida!

se desejavas tomar um café comigo?
e que sabor ou não teria?

e eu, de coração, aceitei! sem perguntas ou duvidas…

mas eram muitas as tuas dúvidas, as tuas incertezas, as tuas resistências, o teu orgulho, o ainda latente o teu desprezo, mesmo que tudo isto escondido no meio da confusão de sentimentos que o teu rosto não deixava transparecer.

mas o teu desprezo chegava até mim mesmo assim, e quando aqui e ali essa confusão se dissipava e revoltada com o amor que invadiu o teu coração sem tu desejares ou pensares que seria de onde chegou…

não desejavas ficar “refém e presa” de alguém, muito mesmo de quem nem imaginavas…

mas não foi eu quem assim decidiu, e afinal, nem tu…

e no meio de tanto como me encontrava eu?

confuso e sem saber o porquê de teres batido na minha porta e reentrares na minha vida, onde a certeza do que desejava era o único farol de orientação e esperança de alcançar terra firme.

entre o momento em quem bateste na minha porta e o primeiro passo que dei na calçada em direção á tua casa, a ti... muito passou pela minha cabeça...

tinha a confiança que desconhecia e sabia acima de tudo, o que queria, o que desejava, e o que podia oferecer-te.

a minha sensibilidade, o meu carinho, os meus gestos, a minha mão, a minha boca, o meu beijo, e logo ali se desejasses...o meu corpo e alma...

só podia oferecer-te o que era, só podia oferecer-te o que conhecia, só podia oferecer-te o meu amor...

ser como era, como me conheceste, sem mascaras ou mentiras...

só podia oferecer-te o que nunca antes oferecera a ninguém...

algum tempo depois contava as pedras da calçada que me levavam até tua casa, que pareciam mais que muitas e de uma forma quase interminável….

não havia café! mas isso já ambos sabíamos!

e em pouco tempo, porque o tempo já era pouco e o desejo muito, percorria o teu corpo, despreocupado, a contemplar, a admirar, feliz…

afaguei o teu cabelo, tomei-te nos meus braços, e com suavidade beijei-te...

tatuei com os meus dedos cada espaço do teu corpo, beijando, desejando, sentindo...

deixei-me envolver pelo teu calor, pelo teu desejo, pelo teu abraço, pelo teu beijo...

a luz ténue que nos envolvia iluminavam os contornos do teu corpo moreno duma forma resplandecente, onde no tempo perdi-me em descobertas e labirintos de movimentos...

mas e porque não eras qualquer pessoa, ficamos por ai...porque neste tempo sem tempo, pensava que muito tempo ainda teríamos... e nem sei quanto tempo passou, porque o tempo voou…

recordo que logo nesse dia foste o que és… sincera na forma como vês parte da sinceridade, parte da verdade, parte do que pensas ser importante, e nessa parte sempre foste sincera, mesmo que a tua sinceridade seja diferente da minha…

verdade é que nunca me enganaste, nunca tentaste esconder nada… eu é que não consegui ver e quando consegui, foi como um nascer do sol que rasgou e iluminou o céu, da mesma forma que a detonação de uma bomba de hidrogénio faria… onde depois nada mais existiria...

foi com contornos de crueldade que essa visão chegou até mim!
foi com desprezo de sentimentos, emoções, e respeito que a ofereceste!

não entendo ou compreendo ou tenho a capacidade, mas sei que foi o início de tantas palavras e frases que ainda hoje são contraditórias, enigmáticas, e sem explicação, porque afinal, não conseguias ou não querias explicar.

mas o teu amor chegava até mim mesmo assim, e quando aqui e ali essa confusão se dissipava e revoltada com a minha ânsia de entendimento, deixavas a verdade sair, antes de voltares a refugiar-te no silêncio que adoptaste como amigo mais intimo.

nada existe neste mundo, nem ninguém tem o poder para mudar o que aconteceu, mesmo que há segundos, mas todos temos o poder, a capacidade de transformar o “agora”, basta querer e, aqui sim, nós podemos se quisemos!?...

enterrar o que se faz, se diz, é fugir!!! é não assumir!!!

diferente é dar a importância devida que cada coisa tem, e como pode mudar a importância que a mesma coisa tem de pessoa para pessoa, de ti para mim.

mas é nessa dificuldade que vive a dignidade e o respeito…

percorremos o mesmo caminho tantas vezes, que nos conduziu em magia a esses quartos vazios que aqui e ali estavam tão cheios de nós.

vivem nesses espaços de tempo, recordações de solidão, onde para além das marcas de lágrimas que deixei cair e ainda hoje impressas naquele chão de madeira de pinho que o tempo e a oxidação perpetuaram, nada mais existe, nem tu, nem eu, nem nós…

nunca depois e para além desse tempo criado por nós, existiu algo mais.

sempre foi um sonho ilusório a que se seguia repetidamente silêncio e escuro, o reflexo real da ausência de alma, coração, de vida…

ainda hoje, é único lugar onde consigo encontrar-te, onde tua voz silenciosa permanece, onde ainda hoje o teu rosto permanece um mistério, onde construi uma imagem a partir da tua voz e do teu cheiro a mundo… porque nunca consegui verdadeiramente passar para além do teu olhar… porque o teu olhar sempre esteve fechado a cadeado… porque nunca verdadeiramente entregaste o teu corpo, a tua alma, o teu espírito…com eu entreguei o meu…

embora bom,
embora delicioso,
embora deslumbrante,
embora contigo…

sempre estive sozinho… no escuro…

agora que tens o que exigiste para voltar a estar contigo, aqui, neste quarto vazio… agora que as lágrimas correm fartamente alimentadas pela dor, correm fartamente pelo meu rosto e para o esquecimento, digo, afinal sou eu que vou mudar!

se sou amigo para algumas coisas, as coisas que desejas e decides e noutras para ficar na penumbra e escuridão, porque a minha amiga decide ser o melhor para nós, decides sozinha! porque decidi que não quero voltar aqui para falar contigo nos teus termos.

e se voltar, e possivelmente voltarei, será sozinho e com as minhas intrínsecas exigências.

são os medos, sempre foram, de assumires sentimentos, que destruíram o que criamos, mesmo que tenha sido em sintonia diferente, em paralelos distantes, em dimensões utópicas… onde a criação não passou de um sonho ilusório que hoje consigo ver.

e foi, porque nunca apostastes em consolidar o convite que timidamente me fizeste e eu, de coração, aceitei! sem perguntas ou duvidas…

estou por aqui por ti, a aguardar que o teu silêncio se quebre, o teu rosto se ilumine em claridade e surjas de uma forma transparente.

que possa finalmente, em qualquer outro quarto vazio que não este, encontrar quem me procurou um dia, encontrar algo mais que uma voz, um cheiro, que antes foi depois silêncio e vazio.

é neste vazio que criaste, nas exigências permanentes, que deixaste a distância chegar e a morte desferir pequenos golpes, que lentamente matam toda a vida que resta.

estarei por aqui e se desejares para conversar, para chorar…, mas num caminho muito diferente daquele que nos trouxe aqui, e essa é a minha exigência.

não demores muito a decidir, porque o afastamento só é bom quando provoca saudade, mas do que isso…

"Faz da tua ausência o bastante para que eu venha a sentir a tua falta, nas não a prolongues, ao ponto de me acostumar a viver sem ti"***

e se um dia este quarto vazio, for o último lugar em que contigo me encontrei, levarei comigo para sempre o som do último suspiro…

***autor desconhecido

quartos vazios

fotografia: autor desconhecido

quartos vazios
momentos sempre presentes… 

onde as sombras encontram descanso na ausência dos movimentos, onde o corpo cansado não nota a rudeza do espaço que o envolve, onde o tempo não tem outra companhia para além do pensamento, onde para além de mim, encontro e sempre encontrarei, somente um pouco mais de mim…e, onde para lá de cada olhar, de cada vazio? somente vou estar eu ?… 

e tantos de vós e de nós e de ti e de mim em cada pensamento, reflexão, critica, dúvida, angustia, alegria, certeza, prazer, paz, dor, …, sempre com certeza de que vou estar presente nestes quartos vazios, onde o convite para entrarem será sempre eterno, mesmo na ausência da minha presença, de palavras trocadas ou olhares cúmplices, no imenso do vazio preenchido por cada quarto intenso de nada… 

em cada quarto vazio existe mais de cada um de nós, mais e muito mais para além do que a recordação guarda ou escolhe preservar… 

em cada quarto vazio existem mistérios do pensamento e da vida, porque o tempo decidiu sem nos consultar, dar o vazio… 

em cada quarto vazio que teimamos ocupar, encontramos outro vazio difícil ou fácil de explicar, mas que sempre estará presente… 

em cada quarto vazio devíamos agradecer o espaço que o tempo nos concede sem questionarmos porquê… 

em cada quarto vazio entendo que o espaço que me envolve é somente o caminho para cada pensamento que necessitava… 

em cada quarto vazio procuro o regresso a mim, mesmo quando estou fisicamente ausente num espaço em que me podes tocar… 

em cada vazio não entendido, compreendo a sua existência pela persistência da vida em toda a sua essência, em nós concede um tempo que não sabia existir… 

em cada quarto vazio tenho oportunidade de me rever na ausência de ter que saber estar ou tantas vezes aguardar… 

nestes tantos e múltiplos quartos vazios, existe um tempo em que a sombra tem vida, o espaço nos abraça e até talvez, o pensamento ganhe desejos de vida onde somos somente um veiculo de transporte num invólucro lacrado de segredos íntimos… 

quartos vazios…

quartos vazios
momentos sempre presentes...

quartos vazios 
momentos sempre presentes… na ausência de tempo…

o projeto


bem vindos ao quartos vazios, onde as palavras ganham forma na escrita e os momentos gravados na fotografia, deixando a sua marca indelével no tempo. desejo que este espaço, seja repleto de excelência: esse é e será sempre um objetivo que procuro saber ter e conseguir.

serão palavras feitas de momentos e instantes partilhados, sejam eles meus ou de outros, ou mesmo reflexos da imaginação que vivem depois em cada letra, palavra, frase e sonho.

serão momentos e instantes partilhados, captados por um click, que deixam a imaginação voar e o tempo parar, onde somente o olhar é rei do tempo e a contemplação, a rainha.

cada fotografia, cada texto,...

abraça-me, toma-me, envolve-me, faz-me viver, cada momento fica gravado para a história numa memória intemporal, por entre toques de magia, olhares de cumplicidades, abraços íntimos e apertados no tempo... 

gosto de me deixar envolver pelo meio, registar em fotografia e texto experiências e momentos únicos, verdadeiramente avassaladores.

desejo que aqui as personalidades se misturassem sem perderem a sua forma, de encontrar pessoas que gostem de partilhar e se expressar das mais diferentes maneiras.

arte nunca acaba, nem nunca começa, está sempre onde estamos, nos olhares, nos toques, nas palavras, nas formas, enfim... em tudo que é matéria e energia.

a fotografia


desde (relativamente) cedo tenta congelar momentos no tempo. era a máquina da família que usava para olhar de forma igual e transmitir de forma real.

em agosto de 2007 adquiriu a primeira reflex e com ela chegou o salto qualitativo que aguardava alcançar. é fotógrafo amador e autodidacta, sem formação específica em fotografia. publica regularmente as suas fotografias no seu blogue fragmentos de tempo e no site olhares.

realiza regularmente exposições individuais e participa noutras, coletivas. participou como co-autor no livro “ essência e memória “ vol. 01 - antologia de fotografia contemporânea, lançado em abril de 2009 pela chiado editora e no livro "fragâncias de luz" vol 01 das edições viera da silva em 2012.

sente-se a evolução de dia para dia, resultado das experiências acumuladas e de conhecimentos adquiridos, bem como das partilhas com outros, que, como o autor, são apaixonados pela fotografia. acredita que cada fotografia, só por si, é um pedaço da sua própria história, contendo histórias de tempos. saber captar essas histórias, essas emoções, esses sentimentos, independentemente de serem por inspiração, olhar apurado ou criação, só é possível se, para além das fotografias que cada um pode fazer, se se conseguir transmitir a alma e o que a alma vê e sente.

o seu trabalho é tão diversificado que é difícil definir uma linha ou encontrar uma orientação, na abrangência de temas abordados, tal como é a abrangência das pluralidades que existem no nosso mundo, preenchido e complexo na simplicidade da existência.

descreve a fotografia como “… um abraço que me envolve e faz viver, onde cada momento fica gravado para a história numa memória intemporal…”.

 “todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver." Bertold Brecht

biografia


gonçalo rocha santos nasceu em 1977 no concelho de mortágua, distrito de viseu. residiu desde 1981 no concelho de tondela, distrito de viseu. trabalha como profissional de seguros desde 1998, tendo frequentado até então o curso de engenharia agro-pecuária na esab do instituto politécnico de beja, onde, entre outros projectos, pertenceu à associação de estudantes. frequenta o curso de gestão de recursos humano, no instituto politécnico de setúbal. 

desde tondela a palmela, onde reside desde 2009, este últimos quinze anos conduziram-no um pouco por todo território português: beja, coimbra, figueira da foz, viseu, setúbal, lisboa, gaia, porto e palmela.

orgulhoso nas suas raízes, mantém uma ligação de proximidade com a terra que o viu crescer, procurando manter intacto o genuíno “saber receber” beirão. este “cantinho à beira-mar plantado” não pára de o surpreender e de lhe proporcionar experiências enriquecedoras e transformadoras. 

desde sempre procurou manter ligações estreitas com o mundo das artes, dedicando-se particularmente à escrita, à fotografia, à pintura e à música. desde 2008, quando publicou o seu primeiro livro, que publica regularmente como autor individual ou como co-autor em coletâneas: 

2008 "essências interiores" - autor - poesia e prosa poética, edição corpos editora 
2008 "essência e memória vol 1" - co-autor - antologia de fotografia contemporânea, edição chiado editora
2009 "ser existencial" - autor - poesia e prosa poética, edição corpos editora 
2011 "poetar contemporâneo vol 2" - co-autor - poesia, edição silva vieira edições 
2012 "fragrâncias de luz vol 1" - co-autor - antologia de fotografia contemporânea, edição silva vieira edições 
2012 " "poetar contemporâneo vol II " - co-autor - poesia, edição silva vieira edições 

realiza ainda, regularmente realiza exposições de fotografia individuais e coletivas

a escrita


as palavras sempre estiveram presente na vida do autor, muito para além de cada som intrínseco às diferentes formas de comunicação. 

no entanto, é na capacidade oratória que desde cedo as palavras conseguem marcar espaço e criar caminho na sua vida. desde simples jogos de trocadilhos, frases soltas de forte impacto, ou pequenas e incisivas mensagens de cariz acutilante e imensamente objetivas, passando também, aqui e ali, por um humor quer refinado, quer satírico, assim era que as palavras se faziam sentir na sua intensidade e imensidão. 

o ingresso no ensino superior em 1996, desperta-lhe a necessidade de passar da oralidade á escrita, permitindo assim, começar a criar um legado. nasce nessa altura, dentro da pluralidade dos estilos linguísticos, uma paixão pela prosa poética e pela poesia. 

expressa-se em seu próprio nome. as suas participações literárias espalham-se por inúmeras publicações, desde os seus blogues, a outros espaços online. “essências interiores “ é o título do primeiro livro publicado pelo autor em dezembro de 2008, onde a espontaneidade, simplicidade e intensidade marcam vibrantemente a obra, e marca o inicio de um conjunto mais vasto de publicações.

gonçalo rocha santos


sou um livro aberto para a vida, fácil de conhecer e compreender. procuro sentir as emoções do mundo e, deixar-me envolver nas sensações que procuro sempre serem fortes. aprecio e procuro em tudo, a excelência. tenho valores de vida que muito considero e servem de orientação, como a honestidade, integridade, dignidade, transparência, objetividade, etc., …. 

identifico-me com algumas máximas, como por exemplo: “ liberdade total, responsabilidade total “. 

tenho na minha casa o meu templo físico e, no mundo o meu templo espiritual. os valores da família e do amor são para mim muito importantes, onde encontro sempre as outras partes de mim. gosto de estar com os meus amigos em tertúlias, cumplicidades e partilhas. 

procuro que cada nova experiência seja avassaladora, permitindo-me crescer, evoluir, aprender, sabendo sempre que, o “ saber não ocupa espaço “, todos são bem vindos, porque penso que só na partilha nos podemos encontrar... a vida na sua essência é feita de encontros e desencontros e, desejo que aqui existam muitos encontros. que cada viagem seja iluminada com alegria do conhecimento e repleta de energia.
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